quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

C.E.R.C. Informa



Como anunciamos anteriormente, exibiremos neste sábado ( 02/02/13), às 18h30min, em nossa sede, o filme "A Partida".



"A PARTIDA"


O filme "A Partida" é uma dica interessante de filme para se analisar a relação entre a vida e a morte de uma maneira super emocionante.

Pensando nisso, e dando continuidade à programação de todo o final de mês, o C.E.R.C. irá apresentar no próximo sábado (26/01/13), às 18h30min, em sua sede, o filme "A Partida". 

O filme japonês (2008) proporciona ao personagem um mergulho nos reais significados da vida e vai oferecendo ao expectador uma sensação semelhante. Tudo com muita sutileza e sensibilidade para que se tenha tempo de digerir o ocorrido. Não é choroso o tratamento dado ao tema, é emocional, portanto mais profundo. O filme não deixa de ser uma experiência compartilhada entre Daigo e o público.


Fica a dica e o convite, a todos, para assistirem.



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Personalidade Espírita


Depoimento da Atriz Ana Rosa 
sobre a dor da perda de uma filha



Algumas vezes eu representei cenas de perdas de entes queridos em novelas. No dia 17 de novembro de 1995, no velório de minha filha Ana Luisa, nascida em São Paulo no dia 10 de dezembro de 1976, eu não queria acreditar que estivesse vivendo aquilo de verdade.

No dia seguinte, saí para comprar alguns presentes de Natal. Afinal, meus outros seis filhos ainda estavam ali e precisavam da mãe. Mas eu parecia um zumbi. Numa loja, me senti mal. Tontura, fraqueza, parecia que meu peito iria explodir, que eu não iria agüentar tanta dor. Pedi à vendedora que me deixasse sentar um pouco. Eu estava quase sufocando, as lágrimas queriam saltar de meus olhos. Mas eu não queria chorar. Queria esconder minha dor, fazer de conta que aquilo não havia acontecido comigo. Bebi água, respirei fundo e saí ainda zonza.

Eu sempre acreditei que iria terminar de criar minha filha, como todos os outros. Que iria vê-la formar-se em veterinária. Vê-la casada, com filhos. Achava que teria sempre a Aninha ao meu lado. Um dia, ela me contou que quando era pequena e eu saía pra trabalhar, ela sentia medo de que eu não voltasse. Por isso ficava sempre na porta de casa me olhando até eu sumir de sua vista. Por isso vivia grudada em mim.

Imagino que ela já pressentia ainda criança, que iríamos nos separar cedo. Só que foi ela a ir embora. Foi ela que saiu e não voltou mais. Foi ela que me deixou com a sua saudade. Para amenizar a falta, o vazio que ela deixou, eu ficava horas revendo os vídeos mais recentes com suas imagens. Nossas viagens, festas de aniversários, a formatura da irmã, seu jeitinho lindo tão meu conhecido de sentir vergonha.

Ela com o primeiro e único namorado. O gesto característico de arrumar os cabelos. A sua primeira apresentação de piano. Nesse vídeo então, eu ficava namorando suas mãos de dedos longos e finos. Até hoje eu me lembro de cada detalhe das mãos da Aninha. Assim como me lembro de cada detalhe de seus pés, do seu rosto...

Dali pra frente, o que mais me chocava e surpreendia era que todo o resto do mundo continuava igual. Como se nada tivesse acontecido: o sol nascia e se punha todos os dias, as pessoas andavam pelas ruas. O mesmo movimento, barulho. O mundo continuava a girar. Tudo, tudo igual. Só na minha casa, na minha família, dentro de mim, é que nada mais voltaria a ser como antes. Faltava minha filha, Ana Luisa!

Eu passava, quase diariamente, nos lugares comuns: o colégio Imaculada Conceição, em Botafogo. Cinema, lanchonete, restaurante, o metrô, onde tantas e tantas vezes viajamos juntas. A loja das comprinhas, o shopping, o parquinho, o clube onde fazia natação. A praia de Botafogo onde ela foi atropelada, o hospital Miguel Couto, onde passamos as horas mais angustiosas de nossas vidas.

O cemitério São João Batista, onde repousam seus restos mortais. Até hoje cada um desses lugares me lembra alguma coisa de minha filha. Até hoje guardo as lembranças de seus abraços, seus chamegos, o cheirinho da sua pele, o calor, seu carinho e aconchego. Ana vivia literalmente pendurada em mim. Já grandona, maior que eu, mas sempre como se fosse meu nenê pedindo colo.

Saudade. Saudade. Saudade, minha Aninha.

Não fosse a minha fé e a convicção de que a vida não termina com a morte, não fossem os outros filhos que ainda precisavam de mim, acho que teria pirado. Além da família, o trabalho, a terapia e o estudo da doutrina espírita me deram forças para superar a separação e a falta da Ana Luisa.

Sou e serei eternamente grata ao meu Pai do Céu, porque fui agraciada com muitos sinais de que a separação é apenas temporária. Alguns dias após sua passagem entrei em seu quartinho que ficou inundado pelo cheiro de rosas. Instintivamente fui olhar pela janela. Naturalmente o cheiro não vinha de fora. O perfume intenso era só ali dentro.

Um mês depois, no grupo que eu freqüentava no Centro Seara Fraterna, minha filha se manifestou. Ainda meio confusa pela mudança abrupta e repentina, mas já consciente de sua passagem. Naquela noite, o buraco no meu peito que parecia uma ferida sangrando, mudou de aspecto. Continuava a doer, mas a certeza de que minha filha continuava e continua viva em alguma outra dimensão me trouxe uma nova perspectiva. A de que eu poderia chorar pela sua ausência, nunca pelo seu fim.

Dalí pra frente, algumas vezes vi, em outras pressenti, sua essência ao meu lado. No decorrer desses doze anos, recebi, por acréscimo de misericórdia, um bom número de mensagens dela. Uma das últimas foi através de um médium reconhecido, que foi fazer uma palestra num evento que eu apresentava. Sem que eu esperasse ou solicitasse, ele disse que via uma jovem ao meu lado – me descreveu exatamente minha filha - e que ela me apontava para ele dizendo: é esta aqui, ó.

Esta é que é a minha mãe. Quando me sentei, ele disse que ela sentou-se no meu colo. Entre as várias coisas no recado que me mandou, encerrou dizendo que as violetas (enceno a peça “Violetas na janela” há 11 anos) que ela cultiva onde se encontra, não serão colocadas na janela, e sim, serão usadas para fazer um tapete de flores para eu pisar quando chegar lá.

Fonte: Luz da Existência - http://luzdaexistencia.blogspot.com.br



O abraço


Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa mais confortáveis e em paz.
O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: O abraço é o melhor tratamento para a depressão.
Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.
Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.
No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.
Helen Colton reforça este pensamento: Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente. Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.
O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.
É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes.
Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.
Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afeto, depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético.
Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.
O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro. Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro.
Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho.
Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.
É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade. Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.
O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.
É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe.
*   *   *
Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?
Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?
Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?
A emoção do abraço tem uma qualidade especial. Experimente abraçar mais.
Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.
Que tal experimentar a terapia do abraço?


Redação do Momento Espírita, a partir de adaptação do texto A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz
Brand e Rolando Toro Araneda, Biodança, coletânea de textos.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013




Desencarnes coletivos e a tragédia em Santa Maria

A tragédia em Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul, ocorrida neste final de semana comove o Brasil inteiro e convida as autoridades públicas a tomarem medidas práticas e racionais para evitar novas incidências e garantir assim o livre direito de as pessoas usufruírem de locais públicos com segurança.

Além da dor dos familiares e amigos das mais de 230 vítimas do incêndio na danceteria KISS, especula-se naturalmente quanto ao fatídico "destino" de cada um dos envolvidos. Por quê? Por que fulano e sicrano estavam lá e beltrano não? Que força os atraiu para lá àquela noite? Por que Deus permitiu acontecer isso?

É verdade que muitos farão essas perguntas mais por exclamação, de revolta ou desabafo, do que mesmo por interesse na resposta. 

Contudo, é provável que em meio a essas indagações, consciências se iluminem a ponto de irem buscar explicações espirituais para tal calamidade. E para isso, nenhuma filosofia pode ser mais esclarecedora e ao mesmo tempo consoladora do que a Doutrina Espírita. Neste caso, a começar por "O LIVRO DOS ESPÍRITOS" (ver especialmente o capítulo "Da Lei de Destruição"), de Allan Kardec, a literatura espírita não dá pistas do que pode ter sucedido com o caso de Santa Maria, conforme os planos espirituais.

A arte espírita também se manifesta positivamente sobre flagelos similares. Por exemplo, em face da tragédia do Edifício Joelma, incendiado em 1 de fevereiro de 1974, na capital paulista, o Espírito Cyro Costa, através do médium Francisco Cândido Xavier, poetizou dor e esperança em um soneto:


LUZ NAS ALMAS
Cyro Costa (Espírito)

Fogo!... Amplia-se a voz no assombro em que se espalha.
Gritos, alterações... O tumulto domina.
No templo do progresso, em garbos de oficina,
O coração se agita, a vida se estraçalha.

Tanto fogo a luzir é mística fornalha
E a presença da dor reflete a lei divina.
Onde a fé se mantém, a prece descortina
O passado remoto em longínqua batalha...

Varrem com fogo e pranto as sombras de outras eras
Combatentes da Cruz em provações austeras,
Conquanto heróis do mundo, honrando os tempos idos.

Na Terra o sofrimento, a angústia, a cinza, a escória...
Mas ouvem-se no Além os hinos de vitória
Das Milícias do Céu saudando os redimidos.

Outra entidade, Cornélio Pires, igualmente pela psicofonia de Chico Xavier, também pôs em versos a repercussão daquele horrendo acontecido (visto do plano terreno) e ao mesmo tempo abençoada e renovadora passagem.


INCÊNDIO EM SÃO PAULO
Cornélio Pires (Espírito)

Céu de São Paulo... O dia recomeça...
O povo bom na rua lida e passa...
Nisso, aparece um rolo de fumaça
E o fogo para cima se arremessa.

A morte inesperada age possessa,
E enquanto ruge, espanca ou despedaça,
A Terra unida ao Céu a que se enlaça
É salvação e amor, servindo à pressa...

A cidade magoada e enternecida
É socorro chorando a despedida,
Trazendo o coração triste e deserto...

Mas vejo, em prece, além do povo aflito,
Braços de amor que chegam do Infinito
E caminhos de luz no céu aberto...

Aliás, a tragédia de Santa Maria nos faz relembrar a tragédia do Edifício Joelma e, em razão disso, convidamos todos a darem uma olhada na nossa postagem"Chico e o enigma do Edifício Joelma".

Em todo caso, todavia, é preciso muito cuidado, até por respeito aos envolvidos, quando na especulação sobre esse ou aquele caso. Há eventos generalizados e há casos particulares. Segundo Chico Xavier, as vítimas do incêndio em São Paulo eram, em geral, entidades que estavam ali resgatando as atrocidades que cometeram nas campanhas das Cruzadas católicas, na Idade Média, quando então esses Espíritos estavam encarnaram como soldados e cruelmente abusaram da autoridade, incendiando e matando crianças e mulheres indefesas. Chico transmitiu o que ouviu do plano espiritual e, portanto, o fez com embasamento. Agora, porém, não nos cabe simplesmente cogitar possíveis expiações para a trágica morte desse ou daquele indivíduo, até porque as tragédias não se dão apenas por expiação, mas também por provas, em que Espíritos missionários voluntariamente se ofertam para tais eventos a fim de darem exemplo concreto do valor de tudo isso, apesar do horror que transmita à primeira vista. Do contrário, a rigor, teríamos que considerar que Jesus tinha o que expiar no Calvário.

Em suma, que a luz de Deus, retransmitida pelo Espiritismo possam chegar aos corações aflitos no entorno da tragédia em Santa Maria e acima de tudo, independentemente de rótulos religiosos, façamos nossas orações para um reconfortador despertar espiritual para todos os desencarnados nessa tragédia, confiantes no auxílio fraterno que as colônias espirituais prestam com especial atenção em eventos dessa natureza, em nome do Mestre Jesus.


Reflexão

Só por Hoje





Hei de passar meu dia, sem querer ficar pensando, preocupado, no dia que vou ter amanhã.
Vou aguentar o que me acontecer, já que amanhã, quando acordar a luz, já estarei melhor.
Cuidarei de me sentir feliz, quieto com a hora, que me veio, dentro da qual habito, vivendo-a devagarinho.
Vou pensar um pouco, vou ler alguma coisa boa, vou enriquecer-me de alguma idéia certa, de alguma ideia pura.
Darei um jeito de ajustar-me aos fatos, sem pretender que os fatos se ajustem a mim.
Farei um bem a alguém, pelo mero gosto de ver feliz um meu irmão, o primeiro que me aparecer.
Farei tudo para ir contra meu feitio, aceitando, sem me queixar, a primeira amolação que me vier.
Calar-me-ei um pouco mais, não contando logo o que me sucedeu de triste, guardando-o dentro de mim.
Vou mostrar um rosto melhor, cuidar mais da minha aparência, para nada somar à cruz dos meus irmãos.
Tratarei de falar menos, de escutar mais, para dar ensejo de alguém desabafar.
Desistirei de corrigir todo mundo, lembrando de que todo mundo deve sofrer os defeitos, que moram em mim, maiores do que imagino e mais implicantes.
Farei um pequenino programa de vida, ordenando de algum modo o repetente curso das minhas horas.
Irei contra minha pressa, contra minha indecisão, nem me adiantando, nem me atrasando.
Tenho de arranjar uns minutos de silêncio e reflexão, lembrando de que tenho alma e coração.
Acreditarei na beleza, acreditarei na bondade, sem me deixar desencantar com o que houver de ruim, na vida.
Falarei, de vagar, com filial confiança a meu Deus, aumentando meu hábito de lembrar-me dele, no calor das horas, na roldana dos trabalhos.
Vou acabar com minhas implicâncias com o dia de ontem, que não existe mais; com o dia de amanhã, que ainda não é, não pode, nem deve ser meu.
Capricharei em tudo, como se tratasse do derradeiro dia da vida, como se fosse o primeiro.
Só por hoje, sem apegos nenhuns, nem ânsias nenhumas, certo de que cada dia me leva para mais perto do Pai, adiantando a hora de entrar na pátria.


FONTE: http://reflexoesreligiosasluzdoconhecimento.blogspot.com.br/search/label/Reflex%C3%B5es

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O C.E.R.C. INFORMA:


Queridos amigos e irmãos,

Por motivos de ordem técnica, não será possível a exibição do filme "A Partida", amanhã (26/01/13), como anteriormente programado e divulgado.

Transferiremos esta exibição para o sábado 02/02/13, ficando para amanhã o "Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo". Daremos continuidade ao Cap. 13: “Que a sua mão esquerda não saiba o que faz a sua mão direita”.

Certos da compreensão de todos, agradecemos.

Abraço Fraterno em Todos!!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Reflexão




As folhas farfalham sob as brisas as secas se soltam e bailam pelo ar se deitam formando um leito macio chão de paixões.

As flores mais exalam seu perfume nas noites mais escuras. Exibem suas mais exuberante cores
no mais forte sol do verão... Jardins dos amores.

A lua mais brilha, mais insinua quando toda aquecida pelo sol. Com uma luz tão encantadora que ofusca muitas estrelas.

O amor mais se revela sob o fogo das paixões
Paraíso em vida dos corações nos encantos das emoções e sensações.

Meu corpo tem mais viço com sua presença.
Vibra com seus carinhos e caricias que dão sentido a minha vida.

Amar é a vida exaltar que se entusiasma com a Paixão.
Concilia razão e emoção.
Enaltece a beleza da Criação.

Viver, é amar e ser amado
Por você, meu doce e único amor...

FONTE: http://reflexoesreligiosasluzdoconhecimento.blogspot.com.br/search/label/Reflex%C3%B5es

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dica de Filme




"A PARTIDA"

O filme "A Partida" é uma dica interessante de filme para se analisar a relação entre a vida e a morte de uma maneira super emocionante.

Pensando nisso, e dando continuidade à programação de todo o final de mês, o C.E.R.C. irá apresentar no próximo sábado (26/01/13), às 18h30min, em sua sede, o filme "A Partida". 

O filme japonês (2008) proporciona ao personagem um mergulho nos reais significados da vida e vai oferecendo ao expectador uma sensação semelhante. Tudo com muita sutileza e sensibilidade para que se tenha tempo de digerir o ocorrido. Não é choroso o tratamento dado ao tema, é emocional, portanto mais profundo. O filme não deixa de ser uma experiência compartilhada entre Daigo e o público.

Fica a dica e o convite, a todos, para assistirem.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013






O passe é uma transfusão de fluidos de um ser para outro. Desta forma, o passe é uma fluidoterapia. 

Antes de entrarmos no estudo do passe propriamente dito, gostaríamos de tecer alguns comentários sobre os fluidos.

Do ponto de vista da ciência oficial, fluido é a denominação da fase não sólida da matéria. O dicionário Aurélio traz a seguinte informação: Diz-se das substâncias líquidas ou gasosas. 

À luz do Espiritismo, este conceito se torna mais amplo.  A matéria, à medida que se torna mais rarefeita, fica invisível aos nossos olhos, tomando aspectos mais sutis, a que denominamos fluidos. 

No livro, “Do Sistema Nervoso à Mediunidade”, o Dr. Ary Lex diz que: À medida que se rarefaz, ganha (a matéria) novas propriedades, entre as quais uma irradiação progressivamente maior, tomando uma forma de energia. A física moderna praticamente derrubou a separação rígida entre a matéria e a energia, considerando-as substancialmente a mesma coisa, em graus de concentração e estrutura diferentes.

Assim, podemos dizer que fluido é um tipo de matéria ultra-rarefeita e formas de energia.

·         Fluido Cósmico Universal: Como sabemos, toda a matéria que existe, é oriunda do “Fluido Cósmico Universal” que, segundo André Luiz, é o “plasma divino”.  Sua natureza nos é desconhecida, e apresenta-se em estados que vão da imponderabilidade à condensação.

·         Fluidos Espirituais: São os fluidos que formam a atmosfera do plano espiritual. Desses fluidos é extraída a “matéria” do mundo invisível.

·         Fluidos Perispirituais: São os fluidos absorvidos, assimilados e individualizados pelo perispírito. Possuem características próprias, podendo por isto ser distinguidos dos demais. Esses fluidos circulam no perispírito sob o comando da mente. São eles que formam a “Aura”.

·         Fluido (ou Princípio) Vital: É o agente da vida orgânica, e sua união com a matéria é que animaliza esta. Como todos os outros, também tem como fonte o Fluido Cósmico Universal.

Os Espíritos podem agir sobre os fluidos. É pelo pensamento que eles o fazem. Esta ação pode ser consciente ou inconsciente, visto que basta pensar para exercer influência sobre eles. E é através deste agir que podemos dar qualidade aos fluidos, que por si só são neutros.

Voltando ao conceito de passe, agora entendendo que o passe seja uma transfusão de fluidos de um ser para o outro. Este tratamento através dos fluidos, é utilizado desde as eras mais remotas da humanidade. Para nos referirmos apenas à era cristã, vemos a utilização do passe com base das curas realizadas por Jesus, e depois pelos primeiros cristãos.

Mecanismo do Passe

Quanto ao mecanismo do passe, os fatos mais importante são: o pensamento (fazendo a sintonia com a espiritualidade encarregada do trabalho), a vontade e a condição receptiva tanto do passista, quanto do paciente.

Através do pensamento e da vontade, o passista capta os fluidos e os direciona para o assistido. Mas, se esse não estiver preparado no que diz respeito a uma boa condição receptiva, o passe torna-se sem efeito.

Além do preparo por parte de ambos, tem de haver um clima de confiança entre os dois, formando assim um elo, onde o auxílio possa se fazer na proporção do crédito de cada um.

Quanto à forma de se aplicar o passe, o fator externo pouco importa, o que vale mais, como já dissemos, é a sintonia, a vontade e a condição receptiva dos envolvidos no processo.

Preparo do Médium e do Paciente

É muito comum, quando se fala em passe, pensar no preparo só do médium. Mas e o paciente, é preciso um preparo também por parte deste?

Ora, se o passe é uma transfusão de energias fisiopsíquicas, é preciso que tanto o doador como o receptor estejam preparados, porque se não houver sintonia por parte de um dos envolvidos, este fica prejudicado por não poder fazer parte da cadeia espiritual, ficando desta forma isolado no processo.

O que é realmente importante como preparo? Se estamos falando de coisas espirituais, o preparo deve ser espiritual. Como o passe é fisiopsíquico, temos de nos preparar tanto no campo físico como no espiritual.

Portanto, devemos cultivar:

·         Boa vontade, sentimentos de amor, prece, mente equilibrada, fé, etc.. É importante também alimentação adequada, descanso físico e saúde equilibrada.

Como conseqüência, são fatores negativos:

·         As mágoas, as paixões, alimentos pesados, alcoólicos, desequilíbrio nervoso, inquietude, entre outros.

Outro fator também muito importante é a disciplina no que diz respeito ao horário. Por se tratar de assunto que envolve também, e principalmente, a espiritualidade, a disciplina é fator essencial.

Tipos de Passe

No que diz respeito ao tipo, o passe ser classificado da seguinte forma:

·         Magnético: Quando ministrado somente com os recursos magnéticos do passista, embora seja quase impossível a existência deste tipo de passe, pois o próprio Jesus afirmou: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mateus, 18: 20)

·         Espiritual: É o passe ministrado somente pelos Espíritos, usando seus próprios fluidos sem a colaboração de médiuns. Qualquer um de nós, desde que se faça merecedor, pode receber este passe. Basta orar e colocar-se em receptividade.

·         Humano Espiritual: É o passe dado através da combinação de fluidos do Espírito e do passista. Este é o mais usual entre os tipos de passe. É através dele que o médium tem a grande oportunidade do trabalho.

·         Mediúnico: É quando o Espírito desencarnado se manifesta durante o passe. Este tipo não é aconselhável, visto o ambiente do passe não ser ideal para manifestação mediúnica, pela falta de controle, por parte do dirigente, do teor das comunicações, entre outros motivos.

O passe ainda pode ser classificado sob o aspecto da presença ou ausência do paciente:

·         Direto, o passe dado na presença física daquele que recebe.

·         À distância, situação em que o enfermo está ausente. O médium, neste caso, ora e pede o passe em favor da pessoa que está distante, e a espiritualidade, conforme a vontade do Pai, aplica-o.

É importante, em um estudo sobre o passe, falar um pouco a respeito da água fluidificada, pois essa é um dos maiores recursos nos tratamentos fluidoterápicos. Para tal, recorremos a uma mensagem recebida por Francisco Cândido Xavier, em sessão pública na noite de 05/06/50 em Pedro Leopoldo, Minas Gerais:

A água fluidificada

E qualquer que tiver dado só que seja um copo d’água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão. – Jesus (Mateus, 10: 42)

Meu amigo, quando Jesus se referiu à benção do copo de uma água fria, em seu nome, não apenas se reportava à compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos.

A água é, dos corpos, o mais simples e receptivo da Terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.

A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias.

A criatura que ora ou medita exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam a nossa análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influenciação, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam.

A fonte procede do coração da Terra e a rogativa que flui no limo da alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.

O Espírito que se eleva na direção do céu é antena viva, captando potências da natureza superior, podendo distribuí-las em benefício de todos os que lhes seguem a marcha.

Ninguém existe órfão de semelhante amparo. Para auxiliar a outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva.

Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome da sua memória, reportava-se ao valor real da providência, em benefício da carne e do Espírito, sempre que estacionem através de zonas enfermiças.

Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido, com raios de amor, em forma de benção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.

Considerações FinaisO passe é um recurso de emergência para tratamento de todos os tipos de doença. Mas como toda terapia não deve ser usada indiscriminadamente, remédio não deve ser tomado a toda hora, mas só no momento necessário.

Quanto à cura propriamente dita, esta só se dá pela recuperação do Espírito através da evangelização na busca da reforma íntima.

Lembremos assim da afirmativa de Jesus ao paralítico de Betesda:



Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior. (João, 5: 14)


Livro:  Apostila do Curso de Espiritismo e Evangelho
Centro Espírita Amor e Caridade - Goiânia – GO - 1997

Livros Pesquisados:
“Evolução em Dois Mundos”, I Parte, cap I.
“Passes e Curas Espirituais”, pág. 140.

Reflexão





Que nunca é tarde para amar.
Que o tempo apaga as mágoas e mal entendidos!
Sempre é possível a reconciliação e o entendimento.
Se o amor foi de fato intenso e verdadeiro.
Se marcou o corpo e o espírito.
Então o nunca mais não existe!
Os ciclos da vida existem para isso.
Quando um ciclo termina;
outro recomeça
Podendo ser vivido com o antigo amor.
Porque não?
O impedimento vem da intransigência
do orgulho e do temor;
O temor é o maior vilão da existência!
Temos que crer nas mudanças do ser amado.
De nada adianta vivermos de antigas lembranças.
Mesmo que essas por instantes aqueçam o coração.
Temos que enfrentar cara à cara aquela paixão!
Pedras e espinhos no caminho
não podem ser encaradas como perdas!
São enviadas pelo Pai para nosso crescimento.
Imaginar o pior é comodismo.
Encarar o desconhecido é coragem.
Sem ele entretanto a felicidade não virá!
Sou guerreira e a vida já me ensinou.
Que apagar o passado e apostar no presente
Lutando sempre por desafios maiores
É a escolha mais sábia e inteligente!
"É melhor arriscar e perder
do que nunca saber o que aconteceria
se tivesse tentado".

Autor (a): Lily Marlene
Rio de Janeiro, 14/01/2009