quinta-feira, 31 de outubro de 2013

11ª Semana Espírita de Apodi




Informe do C.E.R.C.





Queridos amigos, boa noite.

Próximo sábado comemora-se, na doutrina Católica, o dia de finados... e nós espíritas? como tratamos desse assunto? como entendermos esse dia? como lidarmos com essa cultura, essa tradição? 

Para tentar responder essas questões estaremos, em nossa reunião do próximo sábado (02/11/13), às 18h30min, fazendo a leitura de um artigo que trata desse assunto:"O Dia de Finados na Visão Espírita". 

Como espíritas que somos, seria interessante estarmos atento ""sobre como o dia de finados deve ser visto como mais um dia em que devemos elevar nosso pensamento a Deus, orando fervorosamente por aqueles que já partiram, para que esta prece, feita sempre de coração, seja um alívio para aqueles que nós amamos e já partiram para a pátria espiritual"".

Até o nosso próximo encontro!!

O DIA DE FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA






O dia de finados na visão espírita

Dia dois de novembro é marcado pelo dia de finados, um feriado relacionado a morte. A Doutrina Espírita nos mostra que somos Espíritos eternos e imortais. Quando encarnados, temos o corpo físico, o corpo espiritual (o perispírito) e o Espírito.
Quando desencarnados, nos desligamos de nosso corpo físico. A vontade, a inteligência, as emoções, tudo está no Espírito. Portanto, logo percebemos que a morte como conhecemos não existe. Ninguém morre, no sentido de acabar. O espírito é eterno e imortal. A morte então é uma passagem do plano físico para o plano espiritual. Isso se dá para que desenvolvamos nossas qualidades morais. E embora tenhamos um grande desenvolvimento intelectual, a morte ainda não é bem entendida para a maioria de nós, mesmo os espiritualistas e até os espíritas, se tocarmos no sentido do apego. Embora o entendimento esteja na mente, o coração responde diferente.
Não é à toa que uma enorme quantidade de espíritos desencarnados expressarem suas dificuldades na vida de além túmulo, com relação as saudades de seus entes queridos, e vice-versa. E é este excesso de apego que cria situações extremamente desconfortantes, onde entramos em grande desequilíbrio nos momentos de separação mais brusca.
Mesmo quem entende a morte, sofre a dor da separação. Porém, é preciso modificar a nossa ideia acerca da vida, que não se resume a vida material, mas essencialmente a vida espiritual. Nossos entes queridos são empréstimos de Deus para que possamos nos desenvolver cada vez mais. Mas que amor é esse, que desenvolvemos por eles, que em vez de pacificar nossa evolução, que em vez de fazer o bem, acaba prejudicando com o peso da saudade?
O dia de finados deve ser visto então como mais um dia em que devemos elevar nosso pensamento a Deus, orando fervorosamente por aqueles que já partiram, para que esta prece, feita sempre de coração, seja um alívio para aqueles que nós amamos e já partiram para a pátria espiritual.
A prece está entre os maiores bens que podemos fazer em benefício daqueles que já partiram, mas não é estagnada a apenas uma data no ano. Se quem partiu está na condição de sofrimento ou de perturbação, a prece será de grande benefício.
Se quem partiu está consciente, lúcido de sua realidade espiritual, da mesma forma, a prece chegará como um bálsamo ao coração de quem amou, pela lembrança e pelo carinho.


Vejamos o que nos dizem os Espíritos, através de Kardec:

321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos? "Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer."

a) - Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas? "Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento."


323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa? "Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração." ("O Livro dos Espíritos")




COMO PODEMOS AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS? 
Envolvendo o ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.

PODEMOS CHORAR? 
Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.

ENTÃO OS ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO? 
Nós espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias. Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" neste Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.

Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos Espíritos), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos. Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso, gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o dinheiro das flores em alimento aos pobres. Portanto, usemos o bom senso em nossas homenagens. Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.

http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2010/10/o-que-o-espiritismo-diz-sobre finados.html

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Aniversário de Allan Kaedec


03 de Outubro, aniversário de 

 Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)





Nascido em Lião, França, em 03 de Outubro de 1804, numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das Ciências e da Filosofia.

Conclui seus estudos na Escola de Pestalozzi, na Suíça, tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e Alemanha.

Concluídos os seus estudos, o jovem Hippolyte Léon Denizard Rivail retornou ao seu país natal. Aos 18 anos publicou seu primeiro livro: Curso Prático e Teórico de Aritmética.

Como pedagogo o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do Ensino Público.

Utilizou-se do ensino intuitivo, processo didático preconizado por Pestalozzi, segundo o qual se transmite ao educando o conhecimento através das experiências e observações, recorrendo-se aos exercícios de intuição sensível.
Em 1854 ouviu falar dos fenômenos das Mesas Girantes (manifestações mediúnicas) e já era estudioso do magnetismo. Começou a frequentar as reuniões e passou a codificar o Espiritismo. Quando publicou “ O livro dos Espíritos” adotou o pseudônimo “Allan Kardec”, para evitar confusão, pois, seu nome era muito conhecido do mundo científico, em virtude de seus trabalhos anteriores .